segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Cássia Aleluia, Entrevista Psicólogo na Rádio Comunitária

 Programa Canto e Prosa, Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9


A apresentadora Cássia Aleluia do Programa Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o Psicólogo João Marcos, no dia 19/11/2021. 

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.

Em São Miguel do Passa Quatro, Cavalgada Beneficia CCA

Foi realizado em São Miguel do Passa Quatro - Goiás, no dia 20/11/2021 uma Cavalgada para beneficiar o CCA - Centro e Convivência e Apoio.

Com uma campanha que durou pouco mais de trinta dias, com a liderança do João Carlos, Rosinaldo e Juninho, a cavalgada teve grande apoio e várias doações vieram da comunidade.

Foram doados vários vezerros, leitoas, outras prendas e dinheiro. Para a conclusão da campanha foi realizada a cavalgada e o leilão com o Olívio Lemos.

No total foram arrecadados o valor de R$183.114,00. Para a realização de todos os trabalhos da campanha foi gasto com despesa o valor de R$ 11.700,00. Sobrando o valor líquido de R$ 171.414,00 que foi repassado ao CCA, na pessoa da Irmã Célia. O CCA, no momento possui 26 funcionários e 91 moradores.

 

domingo, 28 de novembro de 2021

Cássia Aleluia, Entrevista Dr. Humberto na Rádio

 Entrevista Parte II

 
A apresentadora Cássia Aleluia do Programa Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o Dr. Humberto Batista da Paixão, no dia 26/11/2021. 

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.

 

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Cássia Aleluia, Entrevista Cantor Robson Carvalho na Rádio

 


A apresentadora Cássia Aleluia, do Prgrama Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o cantor Robson Carvalho. A entrevista foi no dia 13/11/2021.

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.

Cássia Aleluia, Entrevista Dr Humberto na Rádio

 Entrevista Parte I

A apresentadora Cássia Aleluia do Programa Canto e Prosa, da Rádio Comunitária São Miguel FM 87,9 fez uma entrevista com o Dr. Humberto Batista da Paixão, no dia 26/11/2021. 

A entrevista é mais um instrumento para contar e construir a História de São Miguel Miguel do Passa Quatro - Goiás.


sábado, 13 de novembro de 2021

O coveiro do cemitério e suas histórias

Conta-se que um rapaz que tinha de fazer essa trajetória saiu do Povoado, já à noitinha, em direção à sua casa lá na beira do rio. Acompanhou-o um senhor desconhecido, um pouco mais velho do que ele e muito bom de papo.  

Certa fez o coveiro do cemitério, que gostava de beber umas e outras e contar histórias, foi chamado para abrir uma cova, como ocorria rotineiramente, destinada a um defunto chegante vindo da zona rural.

O trabalho de escavação acontecia normalmente. No entanto, eis que de repente o enxadão esbarra numa coisa balofa, fazendo-o suspender os serviços por alguns minutos, para entender direito de que se tratava. E mesmo em meio à dúvida, não se intimidou e deu prosseguimento às suas atividades normais. Medo? Jamais. Curiosidade? Era o que movia a sua mente de contador de histórias contumaz.

Mais uma enxadãozada, mais duas seguidas, e o barulho esquisito parecia se repetir. Como dizia o saudoso Geraldinho Nogueira: “Não minguava”. A impressão era de bater em um couro seco, um tanto resistente. Não só porque a ferramenta não penetrava o obstáculo, como também pelo som estranho que aquele contato produzia.

Destemido, já habituado à convivência fúnebre, pois era aquele o seu ganha-pão de décadas, agiu com cuidado para não lesionar aquilo que possivelmente seria um cadáver do couro grosso que a terra ainda não tinha conseguido absorver.

E logo veio a constatação nua e crua. De fato era um corpo humano ainda inteiro cuja pele se transformou em uma couraça de difícil penetração. Parecia muito antigo, contudo estava ainda perfeito, isto é, o couro e o esqueleto. Conservava alguns traços fisionômicos, o que de certa forma facilitava o seu reconhecimento.

Pelos cochichos dos visitantes ressabiados e amedrontados, imaginava-se tratar de uma velha feiticeira que tinha morrido há mais de dez anos ou um pouco mais. Porém ninguém tinha coragem para afirmar com autoridade.
— Isso é castigo, gente! – dizia apavorada uma senhora que espiava de longe.
— Isso é coisa do Demo! – bradava outra, cobrindo o rosto com as mãos.
— Ah, sei não, mas isso só pode ser é feitiço! – adiantava um velho, escorado em um túmulo ao lado.
— Deus do céu, isso é coisa d’outro mundo! – exclamava outra velhinha que chegava ofegante.

E a notícia logo se espalhou pela cidade, provocando um reboliço danado no meio da população. As pessoas achavam que era mesmo castigo de Deus. Ninguém tinha visto coisa semelhante em todos os tempos por aquelas bandas.

Retirado da sepultura, o corpo saiu inteiro. Foi colocado de pé, encostado no muro que cercava o campo santo, para que as autoridades tomassem conhecimento do ocorrido. E antes que o caso alcançasse maiores proporções, o corpo foi novamente enterrado, a conselho e por ordem das pessoas que mandavam no lugar, especialmente por determinação do Quarteirão, que naquela época era o título dado ao representante do Delegado nas povoações de pequeno porte. 

Passado algum tempo do ocorrido, o coveiro do cemitério ainda afirmava aos curiosos que o procuravam, em busca de informação, que o corpo seco continuava lá, enterrado no mesmo lugar e do mesmo jeitinho, dormindo o sono eterno na sua cova do canto do cemitério. “Alguém duvida? Quem duvidar é só ir lá e desenterrar a morta!” – brincava. 

Afirmavam os especialistas do lugar que a esse processo transformativo de cadáver, em consequência do qual o corpo sofre grande dessecação e adquire aspecto de múmia, dá-se o nome de mumificação. 

Por causa da falta de água, esses cadáveres perdem grande parte do peso e têm a pele endurecida e ressecada, conservando-se, no entanto, os traços fisionômicos em grande parte. 

Mas o povo não se convence disso. Muitos acreditavam mesmo que a feiticeira foi duramente castigada. Ela teve o castigo que mereceu. Decerto em vida foi uma pessoa muito ruim, que perseguiu muita gente e fez tanta maldade que, depois de morta, até a terra a rejeitou. As más línguas dizem que pessoas assim são castigadas pelos pecados bárbaros que cometem durante a vida. 

O mais difícil foi para os transeuntes que moravam por aquelas bandas, que eram obrigados a passar pela única estrada que margeava o cemitério. À noite, então, as pessoas morriam de medo! 

Conta-se que um rapaz que tinha de fazer essa trajetória saiu do Povoado, já à noitinha, em direção à sua casa lá na beira do rio. Acompanhou-o um senhor desconhecido, um pouco mais velho do que ele e muito bom de papo.  

A prosa era animada. Não tiveram dificuldade para se tornarem amigos. E ao passarem em frente ao cemitério, o rapaz esclareceu que sentia muito medo de andar sozinho por aqueles lados, pois ali tinha fama de ser assombrado e que haviam até desenterrado um corpo seco que mais feio não tinha jeito, de uma cova lá do fundo. E indagou ao seu mais novo amigo: 

— Você não tem medo de cemitério e de assombração, tem? 

Ao que o amigo viajante respondeu naturalmente:

— Hoje eu não tenho mais não, mas quando era vivo eu também morria de medo!… 

Dito isto, desapareceu milagrosamente. E o rapaz pegou uma carreira desenfreada até sua casa, quase sem fôlego e sem olhar para trás.

Fonte: Elson Gonçalves de Oliveira (goiasnoticia.com.br)

O coveiro do cemitério e suas histórias - Goiás Notícia

O coveiro do cemitério e suas histórias - Goiás Notícia: Certa feita o coveiro do cemitério, que gostava de beber umas e outras e contar histórias, foi chamado para abrir uma cova