quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ética e honestidade longe do senado

Alvo de denúncias graves que gerou grande crise no senado, o presidente Sarney agora parece estar virando alvo de disputa, de queridíssimo. Isso tem um sentido importante, parece que tudo que está em jogo é o apoio do PMDB nas eleições de 2010. Ética, responsabilidade e honestidade na política brasileira parece não ter importância para muitos políticos de expressão nacional.

Agora leia o que está econtecendo entre Sarney e a cúpula tucana.

Fonte: www.folha.com.br, Folha de S.Paulo.

Um dia depois de deflagrada a crise entre PMDB e PSDB no Senado, o alto tucanato procurou ontem o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, esteve pessoalmente com Sarney. Já o governador de São Paulo, José Serra, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador Geraldo Alckmin telefonaram para o hospital Sírio-Libanês, onde a mulher de Sarney, Marly, se recupera de uma cirurgia no ombro. FHC telefonou do Rio, a caminho de Fortaleza, e falou só com Marly. Já Aécio, Serra e Alckmin falaram com Sarney. O gesto coincide com a declaração de guerra do PMDB ao PSDB, após tucanos apresentarem três representações contra Sarney no Senado. Segundo aliados de Sarney, todos se esforçaram para limitar o problema à bancada do Senado. No telefonema, Serra lembrou que a mãe, Serafina, gostava muito de Marly. Aécio, por sua vez, conversou com Sarney após visita ao vice-presidente José Alencar. Defensor declarado de Sarney, Aécio disse que a visita tinha caráter pessoal. Mas repetiu que a "a questão [no Senado] não está centrada nesse ou naquele nome". "Levei ao presidente Sarney meu abraço pessoal como solidariedade por esse momento difícil que ele está passando", disse. "Se precisar, farei isso muitas outras vezes", acrescentou ele, para quem "o problema do Senado tem que ser resolvido pelo Senado".

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