sábado, 16 de outubro de 2021

História II - Recordando e Contando

NA ARRANCADA, MEU AVÔ CAIU DA MOTO

Foi lá pelos anos de 1990, um fato acontecido que causou no memento grande preocupação, mas que logo depois do susto tornou-se muito engraçado. 

Lembro-me muito bem. Eu já morava e trabalhava aqui na cidade São Miguel do Passa Quatro, Estado de Goiás, meus pais e meus irmãos moraram na fazenda, local muito bom, terrra fertil e perto, mais ou menos cinco quilômentos cidade.

Eu e meu irmão o Edinho tínhamos em sociedade uma Moto Modelo XL 250, era semi-nova e muito boa. Então, meu avô materno, Rafael Crispim de Carvalho pediu-me para levá-lo na casa dos meus pais, ele queria ver a minha mãe que é sua filha e claro queria também ver e conversar com toda família.

Eu ainda estava aprendendo a dirigir a moto, saímos de São Miguel do Passa Quatro e fomos com tranquilidade. Ficamos um tempo na casa de meus pais, foi um momento muito agradável e feliz.

Na hora de voltar, com a moto já funcionando, eu e meu avô já montados eu dirigindo e ele na garupa, na saída da porta casa de meus pais tinha um morrinho e como eu estava ainda aprendendo tomava todo cuidado. Lembro que eu aceleva pouco e ia soltando a embrenhagem mais a moto não saia do lugar, foram várias tentativas, até que acelerei muito e soltei a embrehagem de uma vez, aí a moto empinou e ficou reta verticalmente e meu avô que estava na garupa caiu e bateu a nuca no chão. Foi um grande susto, mas de imediato ele levantou, porém saiu andando de pé, subiu um pouco mais e sentou-se num cupim no meio do pasto que ficar ao lado da casa. Nós todos ficamos preocupados, mas ele estava ótimo.

Então retornamos ao objetivo, novamente liguei a moto e meu avô montou novamente na garupa. Ainda bem que conseguimos sair e viemos de volta pra cidade com tranquilidade.

Depois do ocorrido, por várias vezes nos nossos encontros eu e meu avô gostava de lembrar e contar esta história e ríamos do fato que tornou-se engraçado, contamos pra muita gente.

Ainda, naquele dia, lembro-me muito bem da preocupação da minha mãe, o nome dela Geralda das Dores de Aleluia, conhecida carinhosamente por Dorinha. Ela como sempre amável e cuidadosa queria saber de tudo, se tinha machucado, se estava doendo ... etc. Minha mãe meu maior amor. 

Saudades

Infelizmente pouco anos depois, foi no dia 04/12/1991, um acidente trágico no trevo de vianópolis tirou a sua vida da minha mãe, ele ainda tinha apenas 42 anos de idade. O acidente tirou também a vida da minha irmãzinha Adriana de Fátima Aleluia, ele foi levada e internada em um Hospital em Goiânia mas faleceu no 07/12/1991, ele tinha apenas dois aninhos de idade. Foi e continua sendo o momento mais triste de minha vida. Hoje elas vivem na Eternidade ao lado do Senhor.

Já o meu avô Rafael Crispim de Carvalho faleceu no dia  09 de outubro de 2015, aos 89 anos de idade. Ele era membro de uma  família de pioneiros de São Miguel do Passa Quatro.  Ele veio de uma família de 9 irmãos, a sua irmandade  constituiu numa das primeiras famílias que vieram para ocupar e construir a história da povoação e surgimento da cidade de São Miguel do Passa Quatro.

O meu avô Faé como era carinhosamente chamado foi casado com Luzia Barbosa e criou onze filhos: Maria José, Antonio Rafael, Afonso, Aparecida, Dorinha, José Crispim, Calisto Crispim, Carlito Donizete, Marli, Ozailda e Joaquim Rafael. 

Autor: José Afonso de Aleluia



terça-feira, 12 de outubro de 2021

História I - Recordando e Contando


PESCARIA DO TEMPO DE CRIANÇA

Quando criança, mais ou menos dez, doze anos, eu, meu irmão e meus primos, sempre saíamos aos domingos e dias santos para fazer pescaria nos córregos da região, onde morávamos.

Lembro-me de uma vez que fomos pescar em um córrego da região, um pouco mais lognge, uns cinco quilômetros de nossas casas, lá tinha muitos labaris e lobós.

Eu, sem me gabar tinha a esperteza de descobrir o melhor poço e aquele canto onde pescava mais peixes. Nesta pescaria eu peguei muitos lobós, meus companheiros não conseguiram tanto, mas cada um também carregava um gancho, é um ganchinho de galho de árvores, que ficavam cheios de pequenos peixes.

Além da pescaria, tinha aquele momento de tomar banho no poço da cachoeira. Um local muito bonito, de águas cristalinas e fria. O poço era grande e profundo, mas a turma era boa de nado e também responsável para não entrar nos locais mais fundos e perigosos.

Hoje, aqui me lembrando e sentindo saudades! Como era bom aquele tempo, aquelas brincadeiras. Formávamos uma turma grande e de fortes amizades.  Não tinhamos telefone e internet. Nem TV tinhamos nas nossas casas, claro também porque naquele tempo não tinha nas fazendas da região o progresso da energia elétrica.

Mas era bom, sempre reuníamos e fazíamos aquelas farras, brincadeiras saudaveis e susufruindo das coisas belas e boas que a natureza nos proporcionavam. Aos meus amigos daquelas brincadeiras, um forte abraço.

Autor: José Afonso de Aleluia