quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Servidora alega sofrer perseguição política

A vereadora Marlene Aleluia (PT) que também é servidora efetiva da Prefeitura de São Miguel do Passa Quatro alega que está sendo perseguida na condição de servidora municipal efetiva pelo Prefeito Márcio Cecílio (PSDB). Hoje, quando a servidora pegou o seu contracheque (Demonstrativo de Pagamento de Salário) percebeu que o vencimento estava menor e ao ligar para a funcionária encarregada do demonstrativo Denise Batista ouviu a resposta de que o prefeito mandou retirar parte do seu vencimento, valor que era pago em forma de gratificação, assim como é pago para a totalidade das servidoras técnicas de enfermagem do hospital municipal.

Entenda porque a servidora Marlene Aleluia está sendo perseguida pelo Prefeito.
Por volta de novembro de 2009, a totalidade das doze servidoras efetivas no cargo de técnico de enfermagem do Hospital Municipal de São Miguel do Passa Quatro, após várias tentativas e algumas reuniões para tratar de um aumento de salário para a categoria, uma vez que o salário desta categoria era muito baixo, sendo necessário completar com gratificação para alcançar o mínimo, certo dia o prefeito Márcio Cecílio decidiu doar via Ação Social da Prefeitura um vale compra (cesta básica) do valor de R$100,00 em alimentos para cada servidora. Marlene Aleluia que também é vereadora (PT), entendendo que a doação feria os princípios da legalidade, da moral e da ética não aceitou a doação, isto feito via ofício protocolado na prefeitura. Passado o tempo, um projeto aprovado pela câmara de vereadores criou condições para aumentar o salário dos servidores da prefeitura. Mas o projeto abriu uma larga margem percentual de gratificação para o prefeito controlar o salário de cada servidor municipal. Com este projeto o salário das servidoras técnico de enfermagem do hospital municipal teve aumento de cerca de R$ 144,00, mas pago em forma de gratificação. Como a servidora Marlene Aleluia havia dispensado a doação da cesta básica, o prefeito não quis aumentar no seu salário o valor da gratificação, sendo que aumentou para as outras onze companheiras de profissão. Então, chateada a servidora depois de conversas sem solução com a Secretária de Saúde e com o Vice-Prefeito da cidade, humildemente foi até o prefeito Márcio Cecílio para reivindicar igualdade de direito no vencimento da categoria. Quando Marlene Aleluia reivindicou o aumento ouviu do prefeito as seguintes frases: “Vota no Marconi”. “Você me mandou uma cartinha dispensando”. “Também você não vem aqui me ver”. Marlene justificou que tinha outra posição política, mas a conversa surtiu efeito e o prefeito mandou pagar na folha a gratificação para igualar com as demais companheiras de profissão. Nos meses seguintes, julho, agosto, setembro e outubro, Marlene recebeu seu salário com o aumento (gratificação), tudo certinho. Porém, a servidora Marlene que também é vereadora (PT) teve a gratificação retirada do contracheque no salário de novembro. Como vereadora, Marlene Aleluia alega que está sendo perseguida na condição de funcionária da prefeitura. Acha também que a perseguição da parte do prefeito deve a sua independência no exercício da função de vereadora e entende que a principal motivação ocorre diante de uma denúncia que apresentou no plenário da câmara municipal e depois solicitou do Ministério Público para apurar a denúncia e tomar as providências devidas em relação ao Secretário da Administração e Planejamento da Prefeitura local, senhor Elciomar Borges da Costa, contratado (nomeado) pela Gestão do Prefeito Márcio Cecílio, no período de fevereiro a julho de 2009 para exercer a função de Coordenador de Controle Interno e logo depois para ocupar o cargo de Secretário de Administração e Planejamento da Prefeitura de São Miguel do Passa Quatro, só que residindo e trabalhando em Goiânia e ainda gozando de diárias com locação, saindo da cidade de São Miguel do Passa Quatro para Goiânia a serviços da Secretaria.

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